Pe. José Bento C.Ss.R

Blog católico: Informação, curiosidades e liturgia diária do santo evangelho.



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Papa escolhe o silêncio como tema para o Dia Mundial das Comunicações

           
           CIDADE DO VATICANO, 29 Set 2011 (AFP) - O silêncio foi o paradoxal tema escolhido pelo Papa Bento XVI para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais em 2012 e dedicada à moderna sociedade da comunicação, anunciou nesta quinta-feira o Vaticano.

           
       "A sociedade da comunicação, com sua superabundância de estímulos, coloca em evidência um valor que, à primeira vista, pode parecer o contrário a ela. É justamente o silêncio o tema central do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais", indicou uma nota do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.

          "No pensamento do Papa Bento XVI, o silêncio não representa apenas certo contrapeso em uma sociedade marcada pelo contínuo e incessante fluxo comunicativo, e sim um elemento essencial para sua integração", explicou a entidade do Vaticano encarregada de organizar o evento. O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi criado pelo Concílio Vaticano II em 1963.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"É estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida". (Mt. 7, 14)


João Paulo II
Discurso em Paris no dia 3 de Junho de 1980


"É estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida" 
   
           Vim encorajar-vos no caminho do Evangelho, um caminho certamente estreito, mas caminho real, seguro, trilhado por gerações de cristãos, ensinado pelos santos. É o caminho pelo qual, exatamente como vós, se esforçam por caminhar os vossos irmãos em toda a Igreja. Este caminho não passa pela resignação, pelas renúncias ou pelos abandonos. Não se coaduna com o enfraquecimento do sentido moral, e desejaria que a própria lei civil ajudasse a elevar o homem. Não aspira a enterrar-se, a ficar inadvertido, mas antes exige a audácia jubilosa dos apóstolos. Por isso, deita fora a pusilanimidade,mostrando-se absolutamente respeitosa para com os que não partilham do mesmo ideal.
          "Reconhece, ó cristão, a tua dignidade!", dizia o grande papa S. Leão. E eu, seu indigno sucessor, vo-lo digo a vós, meus irmãos e minhas irmãs: Reconhecei a vossa dignidade! Sede ciosos da vossa fé, do dom do Espírito que o Pai vos outorga. Vim para o meio de vós como um pobre, com a única riqueza da fé, peregrino do Evangelho. Dai à Igreja e ao mundo o exemplo da vossa fidelidade sem desfalecimento e do vosso zelo missionário. A minha visita que ser um apelo a um novo impulso perante as numerosas tarefas que se vos oferecem.

sábado, 17 de setembro de 2011

Acolhida da cruz

Acolhida da cruz - Jornada Mundial da Juventude - Brasil 2013
No próximo domingo, 18/09, no Campo de Marte em São Paulo – SP, milhares de jovens se encontrarão na espera pela Cruz da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), visto que o evento terá sua edição, em 2013, aqui no Brasil.

Bote Fé Acolhida - JMJ Rio 2013


 








O tema da JMJ Rio 2013 é: “Ide, pois, fazei                             
discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19)

A Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ Rio-2013) terá seu primeiro ato em São Paulo neste domingo, 18 de setembro de 2011. A cruz missionária dos jovens e o ícone de Nossa Senhora (símbolos da JMJ) serão acolhidos por jovens, adultos e crianças num dia inteiro de festa. Este grande evento de evangelização entitulado “Bote Fé” acontecerá durante todo o domingo no Campo de Marte, zona norte de São Paulo e será transmitido ao vivo pelo sitewww.botefesp.com.br. Também será transmitido por diversas emissoras de rádio e televisão católicas, com cobertura completa para o “Bote Fé”. Das 9h às 21h acontecem apresentações musicais, pregações e testemunhos sobre a JMJ Madrid-2011. Acesse a programação completa do dia: http://www.botefesp.com.br/programacao.htmlComo iniciativa do Setor Juventude da CNBB, o ponta pé da campanha "Bote Fé" foi o lançamento de um vídeo da música Nova Geração, clássico do Pe. Zezinho, SCJ. A canção, que foi interpretada por mais de 80 cantores católicos, é a música tema da passagem da Cruz Peregrina por todas as dioceses do nosso Brasil.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bem-Aventuranças

 Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus.
Bem-aventurados os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus. 
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Podemos Colaborar!!!

No mundo de hoje a maior preocupação de muitos é o mundo em si e também as ações das pessoas que nele vivem. Todos nós precisamos cuidar do mundo, precisamos unir forças!!!                                                                                                                                                           
                                                   
           Cuide!!! Podemos Colaborar!!!


http://www.greenpeace.org/brasil/pt/                                                             

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Anunciai a Deus sem medo, e ame a ele e ao teu próximo.

"Aquele que tem os meus mandamentos e os segue, é esse quem me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e  me manifestarei a ele." (Jo. 14, 21) 


"Não foram vocês que me escolheram, e sim eu que escolhi cada um de vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça. O Pai dará a vocês qualquer coisa que vocês pedirem em meu nome." (Jo. 15, 16)



"Se o mundo odiar vocês, saibam que odiou primeiramente a mim. Se vocês fossem do mundo, o mundo amaria o que é de dele. Mas o mundo odiará vocês, porque vocês não são do mundo, pois eu escolhi vocês e os tirei do mundo." (Jo. 15, 18-19) 


 

O Rosário e sua Importância

        
          O Rosário é o conjunto de 4 terços rezados tanto de uma só vez ou divido ao longo do dia, isso de acordo com a realidade de cada fiel devoto a Virgem Maria.


"O Rosário é para nós como o Farol e o faroleiro são  para as embarcações que navegam o alto mar, nos indica o caminho a seguir até o nosso porto seguro que é o colo dessa Mãe mil vezes admirável." (João Paulo II)


O Rosário é um dos percursos tradicionais da oração cristã aplicada à contemplação do rosto de Cristo. 


“Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é por isso mesmo uma prece de orientação profundamente cristolólogica.” (Paulo VI)
 
  
A meditação do Rosário é também de maneira bem clara o caminhar na história de Jesus, contemplamos sua vida desde a anunciação, passando pelos fatos mais marcantes da Sua vida e de Sua Mãe, até Sua morte e ressurreição. Podemos então afirmar que o rosário nos leva a uma viagem na história da salvação na companhia de Jesus e nossa Mãe Santíssima. Não podemos afirmar nossa fé somente nos ensinamentos de Jesus se também não buscarmos uma vida junto de Sua Mãe Santíssima, a virgem Maria através do rosário, que por sua vez nos leva a ter uma intima relação com Jesus nosso Senhor.                      


Daí a importância de todos os dias rezarmos com amor e dedicação o Santo Rosário.


Fonte de pesquisa: Rosarium Virginis Mariae.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Muitos são chamados mas poucos são escolhidos." (Mt. 22, 14)

   "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os       capacitados, capacita os escolhidos. 
      Fazer ou não fazer algo só depende de               nossa vontade e perseverança."             (Autor Desconhecido)  

"Porque muitos são chamados. Mas poucos são escolhidos." (Mt. 22, 14) 
                           Confie... 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aproximai-vos do Senhor

O Mês da Bíblia tem como tema “Travessia, passo a passo, o caminho se faz”, e o lema “Aproximai-vos do Senhor”.

Quando rezamos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagrada Escritura, Deus fala conosco. Santo Isidoro

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Toda Bíblia é Comunicação...

SETEMBRO
O MÊS DA BÍBLIA. 
 SEJAMOS ATENCIOSOS AOS ENSINAMENTOS DO PAI NESTE LIVRO SAGRADO.

    Afonso Maria de Ligório

    Santo Afonso Maria de Ligório nasceu em Marianella, no Reino de Nápoles, no dia 27 de Setembro de 1696. De rara inteligência, recebeu em 1712 o doutorado em direito civil e canônico. Não lhe faltaram temperamento e dons artísticos: poeta, músico, arquiteto, pintor.
    Era o primogênito de uma família bastante numerosa, pertencente à nobreza napolitana. Recebeu uma esmerada educação em ciências humanas, línguas clássicas e modernas, pintura e música. Compôs um Dueto da Paixão, como também o cântico de Natal mais popular da Itália, Tu Scendi dalle Stelle, e numerosos outros hinos. Terminou os estudos universitários alcançando o doutorado nos direitos civil e canônico e começou a exercer a profissão de advogado. No ano 1723, depois de um longo processo de discernimento, abandonou a carreira jurídica e, não obstante a forte oposição do pai, começou os estudos eclesiásticos.
    Foi ordenado presbítero a 21 de dezembro de 1726, aos 30 anos. Viveu seus primeiros anos de presbiterado com os sem-teto e os jovens marginalizados de Nápoles. Fundou as "Capelas da Tarde", que eram centros dirigidos pelos próprios jovens para a oração, proclamação da Palavra de Deus, atividades sociais, educação e vida comunitária. Na época da sua morte, havia 72 dessas capelas com mais de 10 mil participantes ativos.
    No dia 9 de novembro de 1732, Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, popularmente conhecida como Redentorista, para seguir o exemplo de Jesus Cristo anunciando a Boa Nova aos pobres e aos mais abandonados. Daí em diante, dedicou-se inteiramente a esta nova missão. Afonso escreveu diversas obras importantes para a Igreja sobre espiritualidade e teologia 111 obras, que tiveram 21.500 edições e foram traduzidas em 72 línguas. Mas, sua maior contribuição para a Igreja foi na área da reflexão teológica moral, com a sua Teologia Moral. Esta obra nasceu da experiência pastoral de Afonso, da sua habilidade em responder às questões práticas apresentadas pelos fiéis e do seu contato com os problemas do dia-a-dia. Combateu o estéril legalismo que estava sufocando a teologia e rejeitou o rigorismo estrito do seu tempo, produto da elite poderosa.
    Em 1762, aos 66 anos foi ordenado bispo de Santa Ágata dos Godos.
    No dia 1º de agosto de 1787, morreu entre os seus no Convento de Pagani.
    Foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja (1871) e Padroeiro dos Moralistas e Confessores (1950).

    Santo Afonso! Rogai por nós!

    segunda-feira, 18 de julho de 2011

    José, Pai exemplar

               Diz-se que José casou-se com Maria aos 30 anos de idade e, por seu caráter, foi escolhido a dedo por Deus para guardar a virgindade de nossa mãezinha Maria. Diz-se também que morreu aos 60 anos de idade, antes do início da vida pública de seu Filho Jesus Cristo.
                Sabemos que ele era um carpinteiro, um trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, "Não é este o filho do carpinteiro?" (Mateus 13,55). Ele não era rico, tanto que, quando ele levou Jesus ao Templo para ser circuncidado, e Maria para ser purificada, ele ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro (Lucas 2,24).
                Apesar de seu humilde trabalho e suas condições, José veio de uma linhagem real. Lucas e Mateus discordam um pouco em relação aos detalhes da genealogia de José, mas ambos marcam  sua descendência a partir de Davi, o maior rei de Israel (Mateus 1,1-16 e Lucas 3,23-38). Realmente o anjo que primeiro conta a José sobre Jesus o saúda como "filho de Davi," um título real usado também para Jesus.
                José  era compassivo, carinhoso. Quando ele soube que Maria estava grávida após estarem para se casar, ele soube que a criança não era dele mas desconhecia, até então, que ela estava carregando o Filho de Deus. Ele planejou separar-se de Maria de acordo com a lei, mas temeu pela segurança e o sofrimento dela e do bebê. Ele sabia que mulheres acusadas de adultério poderiam ser apedrejadas até a morte, então ele decidiu deixá-la silenciosamente e não expor Maria a vergonha ou crueldade (Mateus 1,19-25).
               Homem de fé, obediente a tudo o que Deus pedisse a ele sem preocupar-se com os resultados. Quando o anjo apareceu a José em um sonho e contou-lhe a verdade sobre a criança que Maria estava carregando, José imediatamente e sem questionar preocupar-se com fofocas, tomou-a como esposa. Quando o anjo reapareceu para dizer-lhe que sua família estava em perigo, ele imediatamente deixou tudo o que possuía, todos os seus parentes e amigos, e escapou para um país estranho, desconhecido, com sua jovem esposa e o bebê. Ele aguardou no Egito sem questionar até que o anjo disse a ele que já era seguro retornar  (Mateus 2,13-23).
                Como um bom pai José amava Jesus. Sua única preocupação era com a segurança desta criança confiada a ele. Ele não apenas deixou seu lar para proteger Jesus mas na ocasião de seu retorno fixou residência na obscura cidade de Nazaré sem temer por sua vida. Quando Jesus ficou no Templo, José (junto com Maria) procurou por ele com grande ansiedade por três dias (Lucas 2,48). Sabemos também que José tratava a Jesus como seu próprio filho tanto que as pessoas de Nazaré constantemente repetiam com relação a Jesus, "Não é este o filho de José?" (Lucas 4,22)
                Ele  respeitava e temia a Deus. Ele seguiu as Suas ordens ao lidar com a situação de Maria (mãe solteira em tese) e ao ir a Jerusalém para Jesus ser circuncidado e Maria purificada após o nascimento de Jesus. Ele levava sua família a Jerusalém todo ano para a Páscoa, algo que não poderia ter sido fácil para um trabalhador.
                Já que José não aparece na vida pública de Jesus, em sua morte, ou ressurreição, muitos historiadores acreditam que José provavelmente havia morrido antes que Jesus iniciasse seu sacerdócio.
                José é o patrono dos condenados à morte, porque presumindo-se que ele morreu antes da vida pública de Jesus, ele morreu com Jesus e Maria perto dele, da maneira como todos nós gostaríamos de partir desta terra.   José é também o patrono universal da Igreja, dos pais, dos carpinteiros, e da justiça social.
                Neste dia dos Pais olhemos para a história deste Santo Homem e peçamos sua intercessão e proteção para todos os pais de nossa Paróquia. São José, Rogai por nós! Amém!
    Feliz dia dos pais.

    Fonte:
    adaptação; Pascom

    quarta-feira, 22 de junho de 2011

    CORPUS CHRISTI - EUCARISTIA


    O Sacramento da Eucaristia

    O que é a Eucaristia?
    É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
    Quando é que Jesus Cristo instituiu a Eucaristia?
    Instituiu-a na Quinta Feira Santa, «na noite em que foi entregue» (1 Cor 11,23), ao celebrar a Última Ceia com os seus Apóstolos.
    Como é que a instituiu?
    Depois de reunir os Apóstolos no Cenáculo, Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e deu-lho dizendo: «Tomai e comei todos: isto é o meu corpo entregue por vós». Depois tomou nas suas mãos o cálice do vinho e disse-lhes: «tomai e bebei todos: este é o cálice do meu sangue para a nova e eterna aliança, derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim».
    O que significa a Eucaristia na vida da Igreja?
    É fonte e cume da vida cristã. Na Eucaristia, a ação santificadora de Deus em nosso favor e o nosso culto para com Ele atingem o auge. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o próprio Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são significadas e realizadas na Eucaristia. Pela celebração eucarística unimo-nos desde já à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.
    Como é chamado este sacramento?
    A insondável riqueza deste sacramento exprime-se com diferentes nomes que evocam alguns dos seus aspectos particulares. Os mais comuns são: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do pão, Celebração Eucarística, Memorial da paixão, da morte e da ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.
    Qual o lugar da Eucaristia no desígnio da salvação?
    Na Antiga Aliança, a Eucaristia é preanunciada sobretudo na ceia pascal anual, celebrada cada ano pelos judeus com os pães ázimos, para recordar a imprevista e libertadora partida do Egito. Jesus anuncia-a no seu ensino e institui-a, celebrando com os seus Apóstolos a última Ceia, durante um banquete pascal. A Igreja, fiel ao mandamento do Senhor: «Fazei isto em memória de mim» (1 Cor 11, 24), sempre celebrou a Eucaristia, sobretudo ao Domingo, dia da ressurreição de Jesus.
    Quais os elementos essenciais e necessários para realizar a Eucaristia?
    São o pão de trigo e o vinho da videira.
    Como é que a Eucaristia é memorial do sacrifício de Cristo?
    A eucaristia é memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O caráter sacrifical da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.
    Como é que a Igreja participa no sacrifício eucarístico?
    Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos, em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.
    Como é que Jesus está presente na Eucaristia?
    Jesus Cristo está presente na Eucaristia dum modo único e incomparável. De fato, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
    Que significa transubstanciação?
    Transubstanciação significa a mudança do pão no Corpo de Cristo e do vinho no seu Sangue. Esta mudança realiza-se na oração eucarística mediante a eficácia da palavra de Cristo e a ação do Espírito Santo. Todavia as características sensíveis do pão e do vinho, isto é as «espécies eucarísticas», permanecem inalteradas.
    A fração do pão divide Cristo?
    A fração do pão não divide Cristo: Ele está presente todo inteiro em cada uma das espécies eucarísticas e em cada uma das suas partes.
    Até quando continua a presença eucarística de Cristo?
    Ela continua enquanto subsistem as espécies eucarísticas.
    Que tipo de culto é devido ao sacramento da Eucaristia?
    É devido o culto de latria, isto é, de adoração reservado só a Deus quer durante a celebração eucarística quer fora dela. De fato, a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar na Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita freqüente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo.
    Porque é que a Eucaristia é banquete pascal?
    A Eucaristia é o banquete pascal, porque Cristo, pela realização sacramental da sua Páscoa, nos dá o seu Corpo e o seu Sangue, oferecidos como alimento e bebida, e nos une a si e entre nós no seu sacrifício.
    Que significa o altar?
    O altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrifical (altar-sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se nos dá (altar-mesa eucarística).
    Quando é que a Igreja obriga a participar na santa Missa?
    A Igreja obriga os fiéis a participar na santa Missa cada Domingo e nas festas de preceito, e recomenda a participação nela também nos outros dias.
    Quando se deve comungar?
    A Igreja recomenda aos fiéis que participam na santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos pela Páscoa.
    Que se requer para receber a sagrada Comunhão?
    Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes da Comunhão. São também importante o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.
    Quais são os frutos da sagrada Comunhão?
    A sagrada Comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no Batismo e no Crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.
    Porque é que a Eucaristia é «penhor da futura glória»?
    Porque a Eucaristia nos enche das graças e bênçãos do Céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à santíssima Virgem e a todos os santos.

    terça-feira, 14 de junho de 2011

    NOVO TEMPO

    TEMPO NOVO
    Cada tempo é tempo de repensar a vida, de fazer novos projetos, olhar para a realidade que nos cerca e se lançar na busca de novos desafios.
    Hoje por exemplo, é tempo de vencer a o medo e o desânimo. De mostrar ao mundo que, de fato, Deus é infinitamente maior que os poderes da injustiça e da morte.
    É tempo de edificar comunidades que tenham Jesus como o verdadeiro centro. De relativizar regras que nos separam, para seguir os valores genuinamente evangélicos que nos unem. Deixar de lado caprichos pessoais, para centrar no Mestre toda a nossa ação pastoral e missionária, toda a nossa liturgia, todo o nosso empenho de discípulos.
    É tempo de renovar nosso compromisso de seguidores de Jesus, pois ele nos envia para continuarmos no mundo seu projeto de vida para todos. Tempo de dar razão ao Espírito Santo que habita em nós por força do batismo. Pois o Espírito sopra onde que, e querer aprisioná-lo em exclusivismos seria trair o próprio Deus, que se doa por todos e nos dá a força necessária para agir em favor de quem menos pode.
    É tempo de acreditar, sem exigir provas. Fé que precisa de provas não é fé. Daí as últimas palavras de Jesus na versão original do Evangelho de João: “Felizes os que não viram e acreditaram”. É feliz quem tem fé, quem não exige provas para entregar-se confiante ao mistério de Deus, que é tudo em todos.
    É tempo de esperança e de felicidade. Acreditar no testemunho de tantas pessoas que, antes de nós, se entregaram pelo mesmo projeto de Jesus, doando a própria vida para que outros pudessem ter mais vida. Por fim é tempo de novas experiências, tempo de dar um novo sentido à vida. É tempo de ressurreição. Cristo vive e esta presente no meio de nós e quer morar nosso coração.
    ( Pe. J. Bento CSsR - Adaptação do texto do Pe. Paulo Bazaglia, SSP)

    quinta-feira, 9 de junho de 2011

    FILHOS E FILHAS DO PAI ETERNO


    CONDIÇÃO PARA SER FILHOS E FILHAS DO PAI ETERNO

    Falamos e sempre ouvimos a expressão “filhos e filhas de Deus”. “Hoje podemos dizer que o mundo esta “endeusado”, ou seja, temos muitos “deuses”  e também podemos criar um a cada dia. Cada pessoa faz para si o deus que quiser, entendendo deus como; o transcendente/presente, uma pessoa, um objeto, um objetivo, um vício, um distúrbio, algo material, espiritual ou até mesmo um fator  psicológico, afinal a boca fala daquilo que o coração esta cheio (cf Mt 12,34). Por isso é bom definir quando usamos a palavra “deus”. Bruno Forte com muita sabedoria disse: “O Deus de Jesus cristo é diferente”. O autor fala de um Deus-Pai que é contradição na nossa realidade. Um Deus que é amor e que só pode o que pode o amor. Nós Somos filhos e filhas deste Pai, o Deus de Jesus Cristo.
    O que sabemos do Deus-Pai, nós aprendemos das Escrituras Sagradas, mas precisamente da mensagem de Jesus Cristo o Deus-filho que veio ao mundo e se encarnou no ceio da humanidade. Ele nos fala de um Deus amoroso, atuante, acessível e bondoso presente em nossas vidas. Jesus não apenas veio revelar que Deus é seu Pai, mas também que é NOSSO PAI. Em  Jesus nós também nos tornamos filhos e filhas (cf. Jo 1,12). Ele nos ensinou e revelou tudo sobre o seu Pai e como devemos nos relacionar com ele. Trata-se de uma relação mútua, pois o amor só tem sentido quando correspondido.
    A nossa fé cristã é trinitária, por isso dizemos: “Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo” ou “Em nome do Pai do Filho e do Espírito SAnto. Trata-se do “Deus Uno e Trino” que se esvazia e envia ao mundo Jesus o Deus-Filho. Na atitude humilde de Jesus que nasceu de uma família simples em Nazaré, conhecemos e fazemos a experiência da Trindade. Ele revelou para nós o amor do Pai e nos tomou pelas mãos tomando sobre si nossos pecados. Aqui há uma profunda relação entre o Pai e o Filho. Esta unidade é o mais sublime e verdadeiro amor a ponto de se tornarem “um” na ação unificadora do Espírito Santo. Jesus então nos ensina a adorar o Pai em espírito e  verdade (Jo 4,20-23).
    E nós, seres humanos? Onde entramos neste processo? Como se dá a nossa condição de filho de filha? Bom, Deus não cumpre a sua missão sobre nós como um sujeito sobre um objeto, como um mágico e sua magia. Ele atua na unidade Trina nos convidando à participação ativa e responsável na sua obra salvífica para sermos sujeitos participantes de sua nesta missão. Por isso dá-se o lindo “espetáculo real” da encarnação de Jesus – nasce o filho de MARIA na humilde manjedoura. O Deus Emanuel, Deus conosco - presente na história vindo da descendência de Davi, portanto, Jesus rosto divino de um homem, rosto humano de Deus.   Logo a história de Deus se mostra plenamente na história de Jesus e se estende a toda a humanidade.
    Em Jesus somos filhos e filhas do Pai Eterno. A condição para acolher essa verdade é a FÉ na tradição e nas Sagradas Escrituras. Elas nos revelam a ação de Deus na história do homem e da mulher. Pecar é não aceitar a condição de filho de filha e por que somos livres, nos é feita a proposta; Acolher esta condição de filhos filhas para  viver na graça, ou negar essa condição e trilhar o caminho do filho pródigo (Lc 15,11-32). O Deus-Uno e Trino, que ama a todos, nos acolhe acolhendo Maria e quer também nos proteger como o Pai protege seus filhos (Mt. 23,37-39). Assim, pertencemos a uma família fundada na dinâmica de amor do Pai do Filho e do Espírito Santo. Sou filho filha com direito a herança, sou filho filha com dignidade.
    Você se considera como filho filha do Deus de Jesus Cristo? Se não, sinta-se membro desta Trindade de amor. Seja bem vindo, entre! a casa é sua. Esta é a sua família. Façamos festa por que este filho filha estava perdido e foi encontrado, estava morto e tornou a viver (Lc 15,32).

    Pe. José Bento CSsR.
                                                                                                    

    quarta-feira, 25 de maio de 2011

    As qualidades de um líder cristão

    Por falta de visão o povo vive sem freios
    Certa vez, meu bispo perguntou–me por que um determinado grupo de oração na diocese atraía tanta gente. Eu respondi que era porque ele tinha um programa bem planejado para o ano inteiro e também um notável coordenador, apoiado por um núcleo unido e cheio de dons.
    Um líder cristão deve ser, sobretudo, um homem ou uma mulher de visão, assim como toda a congregação religiosa começou com uma pessoa que teve a visão do que Deus queria que ele ou ela fizesse, e que depois atraiu as pessoas a trabalharem juntas para implementarem essa mesma visão, que depois foi realizada por intermédio de uma variedade de obras e de instituições. Infelizmente, tem acontecido hoje que só as obras e as instituições permaneceram, enquanto o espírito da comunidade foi se enfraquecendo gradualmente e aquela visão do início se tornou há muito tempo uma relíquia do passado.
    Um líder precisa ter, obviamente, o poder de liderar, de atrair outros para acompanhá–lo, tanto pelo que diz e faz como pelo que ele é, como os fundadores de nossas congregações religiosas. Mas, isso por si só não é o suficiente, porque o poder pode corromper e um líder pode tornar–se como nossos ditadores modernos ou chefes de seitas, que levam os seus seguidores à destruição em massa e até mesmo ao suicídio em massa. Mas, um líder deve ter também a humildade de um seguidor, suficientemente gentil para reunir pessoas ao redor dele, fazendo–as sentir seu valor e motivando–as a trabalhar juntas, delegando–lhes seu poder.
    Isso é bem diferente de muitos grupos cristãos que continuam se multiplicando feito cogumelos, por causa de uma luta interior de poder e da falta de coerência interior. Acima de tudo, um líder precisa ser uma pessoa de visão e de discernimento, que não apenas tem seus "seguidores" atrás dele e com ele, mas que também os conduza confiante e alegremente para o que está à frente dele: o Reino de Deus e Sua Glória, pois "por falta de visão o povo vive sem freios" (Prov 29,18).
    Portanto, o que torna autêntica a visão de um líder para o trabalho de seu grupo de oração ou de seu ministério para a liderança de seu núcleo e para ele mesmo em sua posição como líder principal é o carisma de discernimento. Este é um dom do Espírito Santo pelo qual a pessoa tem a capacidade de discernir se as mensagens e as visões, as decisões e as ações que afetam o trabalho do grupo ou do ministério, e as vidas pessoais de seus membros, estão de acordo com a vontade de Deus, embora pareçam muito santas e religiosas. É preciso se questionar: São verdadeiramente inspiradas pelo Espírito Santo ou são resultados de preconceitos pessoais, gostos ou desprezos, trazendo à tona o que é apenas do espírito humano, ou até da influência do espírito malígno sob o disfarce de um anjo de luz? O próprio apóstolo Paulo não se surpreendeu que mesmo satanás coloque a máscara de um anjo de luz (cf. II Cor 11, 14).
    Para se abrir ao carisma do discernimento e para crescer nele, o líder deve ser um homem ou uma mulher da Palavra. Como o Mestre, a Palavra feito carne, o líder deve de certa forma encarnar a Palavra de Deus em seus ensinamentos e decisões, pois, talvez a única Bíblia que muitos lerão ou ouvirão seja a "Bíblia aberta" que eles veem nele. Como líderes devemos nos comprometer em ler a Sagrada Escritura diariamente e, como a Santíssima Virgem Maria, guardá–la, meditá-la e deixá–la produzir frutos em nossa vida, tornando–nos sal da terra e luz no alqueire.
    Padre Rufus Pereira
    Membro do Conselho Internacional da Renovação Carismática

    Vocações: sinal da vitalidade da Igreja




    vocações sacerdotais e religiosas
    Como é belo quando se percebe, nas nossas comunidades, a estima e o carinho que se tem em relação aos seus padres. São tantas as comunidades que manifestam a vontade de ter um padre mais perto e de se tornar paróquias para poder contar com a presença do sacerdote.
    Jesus, antes de escolher e chamar Seus apóstolos do meio dos discípulos, retirou-se em oração para escutar a vontade do Pai (cf. Lc 6,12). Por isso, assim como Cristo rezou, também nós somos convidados a orar para que o Senhor da Messe suscite mais jovens generosos para aceitar o chamado de Deus. O dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo, mediante uma vida plenamente cristã.
    Em nossas igrejas, devemos constantemente fazer preces e súplicas pelas vocações sacerdotais e religiosas. O Santo Padre Bento XVI nos diz: "Os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo em época do predomínio da técnica no mundo e da globalização – do Deus que se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja, para aprendermos, com Ele, a verdadeira vida, e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade".
    O Sumo Pontífice também orienta: "Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por outras vozes e a proposta de seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu 'sim' a Deus e à Igreja". 
    A história de toda vocação está interligada, quase sempre, com o testemunho de um sacerdote que vive com alegria a doação de si mesmo aos irmãos pelo Reino dos Céus. Isso porque a proximidade e a palavra de um padre são capazes de fazer despertar interrogações e de conduzir realmente a decisões definitivas. Assim podemos afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contato com os sacerdotes, quase como uma herança preciosa comunicada com a palavra, o exemplo e toda a existência.
    Para promover as vocações específicas ao ministério sacerdotal e a vida consagrada, para tornar mais forte e eficaz o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio "sim" a  Deus ao projeto de vida que Ele tem para cada um. Que o Dia Mundial das Vocações possa ser, mais uma vez, uma preciosa ocasião a muitos jovens para refletir sobre a própria vocação, respondendo com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde cada pequena semente de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-Lo mais de perto.

    Dom Alfredo Scháffler
    Bispo de Parnaíba, PI